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Volta às aulas: Procon orienta pais para compra de materiais escolares em Guarapuava

21/01/2020

Com a proximidade do início do ano letivo, cresce a procura por material escolar e com isso, aumenta a preocupação dos pais com os preços e produtos do mercado. Para ajudar o consumidor a economizar e a comprar os itens certos para o início das aulas, o Procon de Guarapuava orienta para que os pais ou responsáveis tenham em mãos a lista dos materiais antes de começar a comprar. “Hoje, o material escolar é um produto encontrado em inúmeros estabelecimentos e não mais restrito apenas a papelarias, por isso orientamos que o consumidor esteja com a lista em mãos e depois comece a pesquisar os preços. No Paraná, contamos com o aplicativo Menor Preço, que pode ser utilizado para pesquisar sem sair de casa”, orientou o coordenador do Procon de Guarapuava, Paulo Lima.

 

Para economizar ainda mais nas compras, o Procon aconselha que os alunos façam reutilização de materiais usados no anterior mas que ainda podem ser úteis para o ano letivo de 2020. Outra saída para gastar menos é verificar com a instituição de ensino se os materiais podem ser entregues aos poucos e não apenas em um vez só.

 

(Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

 

Além disso, é preciso atentar-se aos itens que estão sendo exigidos pela escola. “O que deve constar na lista são itens que sejam usados exclusivamente pelos alunos e não de uso coletivo. Existe uma proibição legal de alguns itens que não podem ser cobrados pelas instituições de ensino como álcool, cartolinas, tintas em geral, grampeador e grampos, giz, envelopes, canetas para lousa e material de limpeza em geral“, explicou Paulo.

 

A orientação do Procon é que as escolas sejam transparentes e apresentem junto a lista de material escolar o plano pedagógico, que vai justificar o motivo da solicitação e como e quando o material será utilizado pelo aluno. Se constar algum item de uso coletivo, a orientação é que os pais procurem a direção da instituição de ensino. Caso haja uma resistência, ou exigência daquele material, o consumidor deve buscar o Procon para que seja feita uma intervenção e adotada as medidas cabíveis.

 

Segundo o coordenador do Procon, os pais devem estar atentos também se a instituição está exigindo local de compra ou marca do produto. “O consumidor tem o direito de escolher qual produto e qual marca quer comprar e também onde irá comprar. Se alguma lista constar local e marca é abusivo. E o consumidor deve procurar o Procon, para registrar uma reclamação”, finalizou Paulo.