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Nos últimos 30 dias, gasolina comum sobe 3,41% em média

12/11/2015

Pesquisa de preço de combustíveis – realizada pelo Procon de Guarapuava nesta segunda e terça-feira (09 e 10)- mostra alta considerável nos preços em relação aos praticados 30 dias atrás. Todos os combustíveis estão com valor médio mais alto por litro de R$ 0,12 ou 3,41% na gasolina; R$ 0,24 ou 8,97% no etanol; R$ 0,04 ou 1,3% no diesel; e R$ 0,13 ou 3,57% na gasolina aditivada.

 O Procon também comparou com os preços praticados na primeira quinzena de abril deste ano. Em relação a abril, neste mês de novembro o litro da gasolina comum está em média R$ 0,30 ou 9,14% mais caro; e da aditivada R$ 0,32 ou 9,55%. O litro do etanol, com a maior variação registrada, custa em média R$ 0,47 ou 21,71% a mais; e o litro do diesel com a menor diferença, ficou em média R$ 0,12 ou 4,23% mais caro. “Na hora de abastecer, seja com gasolina ou etanol, o consumidor deve ter alguns cuidados, principalmente com combustíveis adulterados, por isso, exija sempre a nota fiscal e teste de qualidade, também conhecido como teste da proveta, que verifica o excesso de álcool na gasolina e pode ser solicitado em qualquer ocasião pelo consumidor”, alerta o coordenador do Procon, Irineu Rodrigues Junior. Se o posto negar a realização do teste, o consumidor pode denunciar tanto ao Procon por meio do fone 151, como à ANP (www.anp.gov.br).

 Além da variação ao longo dos meses, a pesquisa revela que, de acordo com o posto escolhido pelo consumidor para encher um tanque de 50 litros, pode-se economizar R$15,00 no etanol, R$10,00 na gasolina comum, R$14,55 na gasolina aditivada e R$13,50 no diesel. O levantamento levou em conta o valor praticado pelos 31 estabelecimentos de revenda de combustíveis em todos os bairros da cidade já pesquisados em abril e outubro deste ano. “Os preços devem ser divulgados de forma clara e ostensiva, de modo a permitir a fácil visualização à distância tanto de dia quanto à noite. Algumas dicas, como procurar abastecer sempre no mesmo posto, ajuda na hora de identificar caso haja problema no veículo relacionado a produto adulterado”, conclui.

Confira aqui a tabela comparativa.