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Agricultores familiares apostam no cultivo de morangos semi-hidropônicos

01/06/2015

Muitos projetos estão sendo desenvolvidos pela atual administração municipal para a melhoria da qualidade de vida no campo, principalmente no incentivo à agricultura familiar. Um deles é o cultivo de pequenas frutas, como amora, mirtilo (blueberry), fisális e morangos, que faz parte do Programa Vida Rural, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura. “Incentivamos todas as atividades que contribuem com a melhoria da das famílias e, por consequência, sua qualidade de vida”, enfatiza o secretário de Agricultura Itacir Vezzaro.

Nesse projeto de fruticultura, que tem o apoio da Emater, vem ganhando espaço a produção de morangos semi-hidropônicos. Em sua propriedade no Vale do Jordão, Diego Francisco Szendela, 25 anos, agora divide espaço entre o cultivo de morangos com as hortas de verduras. “Com o incentivo da Secretaria de Agricultura, começamos do zero com a produção do morango. Por mais que sentíssemos um pouco de medo no início, todo nosso investimento está sendo recompensado, pois a demanda é bem grande”, destaca o pequeno produtor, que mora com a esposa, os pais e um irmão. Em nove meses de trabalho, ele e a família já comemoraram os resultados positivos. “Investimos em torno de R$ 12 mil na estufa e 3 mil mudas de morango. Atualmente a produção é de aproximadamente 55 quilos por semana”. Toda a produção é vendida no comércio local.

Para o engenheiro agrônomo Márcio Moraes, as vantagens do processo semi-hidropônico são inúmeras, contribuindo com a diversificação nas pequenas propriedades. “Quem investe no morango semi-hidropônico terá a certeza de um fruto mais limpo e de qualidade, mesmo sem a utilização de nenhum tipo de agrotóxico”, explica o técnico da Secretaria de Agricultura. Esse processo é diferente da produção convencional, ou seja, diretamente no solo. “A plantação do morango semi- hidropônico ocupa um espaço pequeno, podendo produzir em grande quantidade. São oito plantas por metro quadrado. Esse sistema de produção pode ser utilizado por três anos. Nesse período não precisa fazer a rotação, como acontece no chão, por causa das doenças”, finaliza.