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A história e a importância das vacinas

25/01/2021

A conquista da prevenção e imunização através da vacina,  conta uma história de alguns séculos.  Nos países desenvolvidos, a mortalidade para as doenças que matavam, foi reduzida em quase 100%, graças a vacina.

 

Apesar disso, a desinformação sobre as vacinas ainda continua matando. E isso não é de agora.  Na década de 1830, a incidência de varíola caiu graças à vacinação. Mas a geração seguinte, por não ter tido contato com a doença, ignorou a necessidade de vacinação, desprezando a imunização, deixando que a doença voltasse a ser causa de novas mortes. Até hoje ainda ocorrem surtos de doenças que podem ser evitadas com a vacinação.

 

A função de uma vacina é ensinar o organismo a se defender de um vírus ou bactéria através de uma própria versão “enfraquecida” ou inativa. Quando a pessoa vacinada entra em contato com o microrganismo, a resposta  com a imunização é bastante considerável. Caso da Coronavac, a primeira a ser  aplicada no Brasil contra a Covid-19, mas  que já garante uma boa proteção contra o vírus.

Edward Jenner foi o grande pioneiro da vacinação no Ocidente em 1796, ao criar a vacina contra o vírus da varíola.

Os experimentos de Louis Pasteur foram responsáveis pelo desenvolvimento da vacina contra cólera entre o século XIX e XX.

Na primeira metade do século XX, novos experimentos criaram, vacinas bacterianas  contra BCG,  em uso até hoje.

 

Em 1923, Alexander Glenny criou um método para neutralizar a toxina do tétano. O mesmo aconteceu com a criação da vacina contra a difteria, como também a vacina contra coqueluche criada em 1926, nos Estados Unidos.

Na segunda metade do século XX, o  mundo comemorou a chegada da vacina contra a poliomielite, vírus causador da paralisia infantil.

 

Queda da mortalidade após o surgimento das vacinas:

 

Difteria (1923) – 100%
Poliomielite (1952) – 100%
Varíola (1796) – 100%
Sarampo (1963)- 99%
Caxumba (1967) – 99%
Rubéola (1970) – 99%
Tétano (1924) – 98%
Coqueluche (1926)- 93%
Hepatite A (1991) – 91%
Catapora (1984) – 89%
Hepatite B (1981)- 83%

 

(Fonte: “Historical Comparisons of Morbidity and Mortality for Vaccine -Preventable Diseases in the United States”, 2007).

 

 

 COVID-19

 

É possível que em um ano ou um pouco mais, o mundo já tenha o total controle da COVID-19.

Com o início da vacinação, mesmo que ainda atenda pequenos grupos (por enquanto os profissionais da saúde) , que atuam na linha de frente,  os efeitos já serão sentidos mesmo que sutilmente, mas alcançando  indiretamente também a população. Logo, será possível perceber uma ligeira queda no número de pessoas infectadas, mesmo que o grupo de vacinados seja pequeno, mas é o começo da luta contra a pandemia.

 

Assim que as vacinas chegarem em quantidade maior e,  finalmente serem distribuídas aos municípios, uma grande campanha nacional se encarregará pela vacinação em massa e a Covid-19 estará finalmente sob controle.

 

Guarapuava está pronta. Estrutura, seringas, luvas, algodão, armazenamento, equipe e espaço para a vacinação, estão preparados para atender seus 180 mil habitantes.