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Profissionais da saúde recebem formação para o atendimento à mulher em situação de violência

25/06/2015

“O primeiro lugar onde a mulher machucada pela violência procura ajuda é nos serviços de saúde e nossos profissionais devem estar bem informados para orientar e atender as vítimas da melhor maneira possível”. Assim a vice-prefeita e secretária de políticas para as mulheres, Eva Schran, abriu a oficina para o atendimento à mulher em situação de violência, que aconteceu nesta quarta (24), na Faculdade Campo Real, com a participação de profissionais da saúde.

Promovida pelas secretarias de Políticas para as Mulheres e de Saúde de Guarapuava, a oficina apresentou situações vivenciadas todos os dias pelos profissionais de saúde do município e a Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher. “A mulher em situação de violência vai mais às unidades básicas de saúde do que as que não sofrem violência. Um dia elas vão com dor de cabeça, no outro com dor de estômago ou pressão alta. São as poli queixas que tem origem na violência. Sem contar as lesões visíveis que não condizem com o relato de um acidente, como cair no banheiro”, exemplifica Eva. “Muitas mulheres que atendemos correm risco de vida e não podem ficar expostas por muito tempo nas unidades de saúde. O atendimento deve ser rápido e sigiloso para a segurança da vítima”, destaca a advogada da Secretaria da Mulher, Luana Esteche.

“A mulher que sofreu algum tipo de violência fica muito fragilizada, por isso nós profissionais precisamos oferecer  uma assistência humanizada. A violência não é culpa da vítima, cabe a nós atendê-la e acolhê-la bem. Com a formação conhecemos o passo a passo na prática do fluxo de atendimento, a casa abrigo e a importância da notificação”, opina a enfermeira Angela Maria de Camargo.