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Banda Jovem de Guarapuava busca o tetracampeonato paranaense

18/09/2018

A Banda Jovem de Guarapuava Maestro Leonel Rossetim se preparara para mais um desafio. No próximo dia 22, em Ivaiporã, os guarapuavanos disputam o Campeonato Paranaense de Bandas e Fanfarras, de olho no tetracampeonato. “Esse título será bem-vindo e merecido, pois nossos músicos sempre nos representam com brilhantismo. Porém, independente de qualquer resultado, nossa banda já é campeã pelo que significa para a cidade e para os jovens integrantes”, afirma o prefeito Cesar Silvestri Filho.

Para trazer o tetra para casa, os músicos se dedicam aos ensaios diariamente. “No repertório especial para o evento estão as composições Alvamar Overturi, de James Barnes, e Virginia, de Jacob de Haan, que são nível cinco, o mais alto nível da escala musical”, adianta o maestro Rodrigo Correa. Caso fique em primeiro na sua categoria no Paranaense, os guarapuavanos asseguram a vaga para o Sul-brasileiro, que acontecerá em Capão da Canoa (RS), em novembro. Pela primeira vez, as três federações estaduais (PR, SC e RS) se reúnem para fazer uma competição. Será mais um presente para a banda, que comemorou 40 anos de fundação este mês.

O resultado do sucesso da banda vem de vários fatores, entre eles dedicação, talento e investimentos. Com novos instrumentos e uniformes, desde 2013, a Banda Jovem ganhou destaque não apenas nos eventos locais, como também regionais. Junto vieram os títulos. “Desde 2013, conquistamos quatro títulos paranaenses na categoria banda de concerto sênior, três títulos gerais paranaenses, Concurso Interestadual de Fanfarras e dois campeonatos nacionais”, enumera o maestro.

O trompetista Jeferson Sebastião Pereira integra a banda desde 1985, acompanhando todas as fases, inclusive de reconhecimento nacional. “Desde que estou na banda, sempre sonhamos em participar do campeonato nacional. Com o apoio da Prefeitura, participamos de todos os paranaenses e fomos campeões nacionais. Era o sonho ver a banda de Guarapuava no topo e nós conseguimos”, diz Jeferson.

Apesar de todo o sucesso, é em casa que os músicos sentem maior felicidade. “A questão material é importante para boas apresentações, mas nada melhor que sentir que a nossa cidade tem orgulho do que fazemos. É muito bom receber aplausos da nossa gente e receber o carinho em cada apresentação. O prefeito, por exemplo, abraça e brinca com o grupo e isso é reflexo do orgulho que a cidade tem por nós. Nos sentimos importantes”, finaliza o maestro.